SEO: 33 dicas para te ajudar a levar seu site ao topo do Google

SEO, Search Engine Optimization ou, em português, Otimização para Motores de Busca, é um termo que está em alta pela internet afora. Tudo porque ele está diretamente ligado à estratégia de Marketing de Conteúdo – criação de artigos com o objetivo de informar sem promover explicitamente uma marca, os famosos blogs.

Portanto, é por meio das técnicas de SEO que os mecanismos de busca irão rastrear estes conteúdos. Levando em conta a infinidade de páginas de textos disponibilizados na internet, essa técnica vem se tornando bastante popular para as marcas que procuram garantir um “lugar ao sol” gratuitamente, ou seja, sem a necessidade de fazer anúncios pagos para conseguir que a sua página seja ranqueada.

No entanto, embora o posicionamento seja gratuito é necessário muito trabalho para atingir a primeira página do Google!

Por isso, decidimos criar este artigo. Uma seleção de atividades, obrigatórias ou não, para que o seu site tenha um bom ranqueamento nas páginas de busca. Lembrando que o SEO depende tanto do conteúdo do artigo quanto do site onde esse texto estará disponibilizado.

Com isso, separamos este material em duas seções: a primeira focada nas técnicas de redação (Conteúdo) e a segunda na parte de desenvolvimento.

Parte I – Conteúdo

Antes de começar a escrever um artigo para ranqueamento nos motores de pesquisa, é importante planejar o conteúdo e as palavras-chave que farão parte deste texto, além de incluir algumas técnicas de SEO na hora da postagem. Para isso, nós iremos te ajudar!

E – A – T (Expertise, Authoritativeness e Trustworthiness)

Se você acompanha as novidades quando o assunto é SEO já sabe que os mecanismos de buscas mudam, de tempos em tempos, os critérios de ranqueamento. Isto porque existe um algoritmo que identifica as necessidades dos usuários e rastreia quais são as melhores “respostas” para uma determinada busca. Então, para melhorar cada vez mais a experiência do usuário, o algoritmo está em constante atualização.

No passado, quanto mais se repetia a palavra-chave ao longo do texto, maiores eram as chances de ranquear. Com o tempo, o algoritmo percebeu que nem sempre um artigo que continha a palavra-chave, repetida várias vezes ao longo do texto, respondia à pergunta do usuário. Ou seja, a qualidade do conteúdo começou a contar mais do que a repetição da palavra-chave.

Depois disso, também passou a ser avaliada a qualidade dos sites que eram linkados neste texto. Hoje, para o Google, existem vários fatores que são considerados para que um site tenha um bom ranqueamento. Um deles é conhecido pela sigla E-A-T. São eles:

• Expertise (nível de conhecimento);
• Authoritativeness (autoridade);
• Trustworthiness (confiabilidade).

É importante que a sua página conte com conteúdos criados por alguém que entenda do assunto abordado (expertise) para se tornar uma referência no mercado para um determinado assunto (autoridade) e ganhar a confiança do público (confiabilidade).

Esses elementos são citados no Search Quality Evaluator Guidelines, um documento que apresenta as diretrizes do algoritmo do Google, o principal mecanismo de busca e o mais usado atualmente. De fato, esses fatores não fazem parte dos critérios obrigatórios de ranqueamento, mas são importantes para o posicionamento de uma página.

Resumindo, os itens da sigla E-A-T são primordiais para que o seu artigo tenha boas chances de aparecer nas primeiras posições de uma busca.

As Palavras-chave

É através da palavra-chave que o usuário irá encontrar, ou não, o seu texto. A escolha e a definição dela está diretamente ligada à busca que este visitante fará. Assim, se você definir uma palavra-chave que não tenha um volume de busca expressivo, o seu texto provavelmente não será sequer encontrado.

O exercício aqui é fazer o caminho inverso daquele que está do lado de lá da tela: “Qual a dúvida do meu possível cliente?” e “Como fazer com que ele chegue ao meu site para que eu apresente o meu produto como uma solução para o seu problema?”.

Para isso, existem muitas ferramentas que podem ajudar você a definir essa palavra-chave. O próprio Google oferece duas: Google Trends e Google Keyword Planner. Além dessas, também existem o Ubersuggest do Neil Pattel, KW Finder, SEMrush, entre outras. A grande maioria delas tem as mesmas funcionalidades: número mensal de buscas, dificuldade de ranqueamento, sugestões de palavras relacionadas, análise de concorrentes, etc.

Uma sugestão é fazer um planejamento das palavras-chave que a sua empresa deseja ranquear para organizar a produção de Marketing de Conteúdo. Além disso, também é importante acompanhar os concorrentes que já estão bem posicionados nos tópicos planejados.

Agora, se você está em dúvida se escolhe por palavras-chave que tenham um número expressivo de busca e grande concorrência ou se decide por outras que não tenham tanta procura, mas também não são tão concorridas, o próximo tópico pode ajudar!

Cauda Longa ou Cauda Curta?

Também conhecidas como Long Tail ou Head Tail, as palavras-chave são divididas em:

• Cauda Curta ou Head Tail: termos mais abrangentes, normalmente, com um volume de busca alto e grande concorrência;
  • Exemplo: tênis Nike.
• Cauda Longa ou Long Tail: termos mais específicos, normalmente, com volume de busca menor e menos concorrência;
  • Exemplo: tênis Nike preto para corrida.

Lembrando que estes termos não têm relação com o tamanho da palavra. Não necessariamente as palavras-chave de Cauda Curta são pequenas e as de Cauda Longa compridas.

Agora, a grande dúvida é: em qual delas devo apostar a minha estratégia? Depende! Para quem está começando um site agora, é claro que as chances de posicionamento usando palavras-chave Head Tail são mais difíceis, uma vez que sites conceituados já estão ranqueando para estes termos. Por isso, é mais fácil começar por palavras menos concorridas, como as Long Tail.

De qualquer forma, é importante avaliar a estratégia de cada campanha ou até mesclar termos pouco concorridos com palavras-chave mais buscadas entre os seus textos.

Produza conteúdos relevantes e que satisfaçam a intenção de busca

Os mecanismos de busca procuram por artigos que, efetivamente, respondam a dúvida do usuário.

Se um determinado link não faz isso, o visitante retorna à página de busca para procurar por outro site que o faça. Isso não é visto como uma boa experiência, pois causa frustração e perda de tempo. Para o Google por exemplo, é imprescindível que o conteúdo satisfaça a intenção da pesquisa, isto é, seja condizente a proposta da palavra-chave. Por exemplo, um usuário que busca por “Como tirar CNH” espera encontrar artigos que respondam a essa pergunta.

Além da relevância, outro tipo de texto que “cai no gosto” dos mecanismos de busca são os conteúdos atualizados. Pensando que um blogpost pode demorar meses ou até anos para conseguir uma boa posição, é extremamente importante sempre revisar, acompanhar e atualizar os conteúdos do seu site. Assim, o seu artigo não perderá relevância, mesmo que tenha sido escrito há meses ou anos atrás.

Avalie o tamanho ideal para os seus artigos

Fazer conteúdos longos é uma tendência de SEO. Além disso, uma pesquisa do Buzzsumo e Moz apontou que artigos extensos têm classificações mais altas, já que recebem mais compartilhamentos e backlinks sociais.

Outro ponto é que, se os mecanismos de busca desejam classificar páginas que irão esclarecer da melhor forma uma dúvida do usuário, nada mais justo do que optar por conteúdos que possuem o maior número de informações e poderão sanar todas as questões do visitante.

Mas, atenção! Não vale sair escrevendo qualquer coisa só para deixar um artigo extenso, mas sem conteúdo. Seu texto deve ter qualidade antes de mais nada. Outro ponto: avalie também o segmento para o qual você irá escrever. Alguns assuntos são difíceis de desenvolver artigos longos e acabam deixando a página maçante.

Pense sempre na Experiência do Usuário

Essa é uma consequência dos tópicos anteriores. A satisfação do usuário é extremamente relevante para o sucesso da estratégia de SEO e, consequentemente, para garantir uma boa posição nos mecanismos de busca. Mas, a experiência vai muito além da produção de conteúdo. A página em si deve oferecer satisfação completa ao visitante, ou seja, o carregamento do site deve ser rápido, a navegação mobile deve ser fácil e intuitiva, entre outros. Na parte II desse artigo, iremos abordar melhor esse assunto.

Otimize o título das páginas e posts

Otimizar o título das páginas e posts significa incluir a palavra-chave e deixar esta chamada atrativa para trazer visitas. Mas, quando falamos de título, pode acontecer uma confusão entre o título da página ou do post e o título SEO. Vamos esclarecer isso!

• Título da página ou do post: é a chamada que aparece na primeira linha da sua página ou de seu artigo (lá em seu site). Não é obrigatório que contenha a palavra-chave, porém é importante. Também não há mínimo ou máximo de caracteres, mas deve-se ter atenção quanto ao tamanho, pois um título grande demais não é atrativo.
• Título SEO: é a chamada que irá aparecer no título do resultado da busca (como a captura de tela acima). É extremamente importante que a palavra-chave esteja no início do título e que ele tenha no máximo, 65 caracteres – pois é o tamanho que efetivamente será mostrado no Google. Quem usa o plugin Yoast SEO (falaremos mais sobre ele na parte II desse artigo), pode facilmente incluir ou alterar o título SEO de sua página ou de seu post.

Elabore uma meta descrição

Meta descrição ou meta description é o texto descritivo que acompanha o link quando ele aparece como resultado nos mecanismos de busca.

A meta descrição deve conter a palavra-chave e um texto chamativo para atrair cliques. Como resultado, a CTR (taxa de cliques) da sua página pode aumentar e tornar o seu site mais relevante para o Google, garantindo uma melhor classificação nas páginas de pesquisa.

Algumas dicas para criar uma meta descrição atraente:

• Inclua a palavra-chave, pois ela ficará em negrito quando o Google mostrar os resultados na página de busca;
• Crie textos curtos com no máximo 150 caracteres, pois o Google exibe em média 160 caracteres no desktop e 130 no mobile;
• Seja objetivo e honesto em seu texto. Nada pior do que clicar em um link e se sentir enganado, não é mesmo?
• Utilize Call To Action para tornar seu texto atraente e levar mais visitantes para sua página.

Use URLs amigáveis

URL ou Uniform Resource Locator nada mais é do que um endereço virtual. Assim como toda casa tem um domicílio físico – por exemplo: Rua das Rosas, número 11, bairro Jardins, São Paulo, Brasil – toda página na internet tem um endereço virtual. As URLs amigáveis são fáceis de lembrar, simples, curtas e mostram ao usuário exatamente o que ele procura. Como os exemplos abaixo:

URLs amigáveis:

• avio.com.br/blog
• avio.com.br/criacao-de-sites
• avio.com.br/contato

 

URLs não amigáveis:

• www.nome_do_negócio.com.br/1CT_enBR68R80&oq
• www._meu-site_.com.br/sopa-de-letras-168971514865%&$

É importante usar URLs amigáveis por vários motivos, entre eles: melhorar a experiência do usuário. Um endereço simples mostra ao usuário para onde ele será direcionado antes mesmo da página carregar. O que também representa mais segurança para o visitante.

Lembrando que uma URL não amigável ou longa não penaliza o posicionamento do seu site. Porém, pode fazer com os motores de busca confundam sua página com um link de spam, o que pode diminuir a taxa de cliques.

Algumas dicas para construir uma URL amigável:

• Use URLs curtas;
• Inclua a palavra-chave na URL;
• Evite colocar várias categorias e pastas na mesma URL, fazendo com que ela fique longa e sem sentido;
• Deixe a URL sempre legível, ou seja, nada de sopa de letras.

Faça Link Building

O Link Building, técnica que insere uma rede de links na sua página, é uma das principais estratégias de SEO, pois, é através dele que você mostra ao Google que seu site é uma autoridade no assunto. Já que quanto maior a quantidade de links para sites confiáveis, mais relevante sua página se torna. Portanto, se você ainda não aposta nesta estratégia, é hora de rever seus conceitos.

Existem dois tipos de Link Building:

• Externo: quando o link é feito para uma página externa;
• Interno: quando o link é feito para uma página do seu próprio site.

Dica: sempre que fizer um Link Building externo, opte por abrir a nova página em uma nova aba do navegador, assim o tráfego continua no seu site e você aumenta o tempo de permanência do visitante.

Além da rede de construção de links no seu site, também é importante que você consiga parceiros que mencionem a sua página, técnica chamada de Backlink e que explicaremos melhor nos tópicos seguintes.

Otimize as Heading Tags

A melhor forma de entender as Heading Tags é associando-as com título e subtítulos, seguindo uma hierarquia. Por exemplo:

• H1 = Título
• H2 = Subtítulo 1
• H3 = Subtítulo 2

Deve-se usá-las pois são elas que irão mostrar aos mecanismos de busca sobre o que diz o seu texto. Além de melhorar a leitura, já que os subtítulos funcionam como um “respiro” no texto. Também auxiliam a manter a sua página organizada para que o visitante encontre, com facilidade, a informação que procura, ao invés de ficar perdido procurando no texto todo.

Lembrando que é imprescindível que a tag H1 contenha a palavra-chave. Quanto as demais tags, H2, H3, etc., elas podem ou não ter a palavra-chave,  já que não é uma regra obrigatória. No entanto, é de boa prática utilizar sua palavra-chave em alguns dos subtítulos.

Tenha atenção às imagens

A utilização de boas imagens na sua página proporciona uma melhor experiência ao visitante, pois manterá o leitor envolvido com o site e deixará a leitura mais fluida e interessante. Mas, não basta apenas escolher a imagem ideal, é necessário otimizar esse arquivo para SEO. Veja como!

Alt Text da imagem

Alt Text é a abreviação de Alternative Text. Como o próprio nome diz, é um texto alternativo que dará um indicador ao Google sobre o que se trata a página. Esse texto alternativo também é usado por leitores de tela, que leem o texto descritivo da imagem para pessoas com algum tipo de deficiência visual.

O Alt Text da primeira imagem da sua postagem deve conter a palavra-chave. Já quanto as demais imagens, não é obrigatório conter o termo chave, mas, pode-se ter uma variação dele.

Título da imagem

O título da imagem é o texto que aparece quando o visitante passa o cursor em cima da imagem. Ele não é rastreado pelos mecanismos de busca, mas se torna importante para criar uma boa experiência ao usuário caso, por algum motivo, a imagem não carregue.

Nome do arquivo

Este não precisa de muita explicação. É o título que acompanha o arquivo da imagem. É por meio dele que a imagem se posicionará nos mecanismos de busca de imagem e, com isso, levar ainda mais tráfego para o seu site. Ao criar sua imagem e dar um nome para ela, que não deve ser aquele título chato e extenso demais, tente incluir a palavra-chave e um breve descritivo, se possível. Não use espaço entre as palavras e sim hífen, por exemplo: bela-paisagem-de-praia.

Otimize para o SERP do Google

A SERP, Search Engine Results Page, nada mais é do que a página com a lista de resultados da pesquisa. Quando você faz uma pesquisa e ao pressionar a tecla Enter surge aquela página com resultados de sua busca, essa é a SERP. Então, basicamente, se o seu site garantir um bom posicionamento para uma determinada palavra-chave, ele estará entre os resultados da primeira página de uma SERP.

Mas, existem vários tipos de formatos que podem ser mostrados em uma busca e, garantindo esse espaço, aumentam-se as chances de conquistar o clique. Conseguir um tipo de formato diferente na SERP é como ter a posição-zero, ou seja, o link que, provavelmente, receberá mais visitas.

Outro ponto que vale ser destacado é que está cada vez maior o número de pessoas que, ao fazer uma busca, encontram a resposta na própria página de resultado e não efetuam a ação de clique em nenhum link. Essas pesquisas “zero-click”, por conta do formato da SERP, estão cada vez mais comuns. Aliás, quem nunca buscou a previsão do tempo em uma determinada cidade e obteve a resposta na própria página de busca sem precisar clicar em link nenhum?

Em outras ocasiões o resultado da busca é apresentado em forma de lista já na página de resultados do buscador. Veja o exemplo:

Esta estratégia pode não impulsionar a CTR do seu site, no entanto auxilia sua página a ganhar credibilidade e reconhecimento, pois ela será lembrada pelos usuários.

Antes de contar como garantir a posição-zero, veja quais são os principais tipos de SERP:

• Anúncios do Google AdWords

• Imagens do termo de pesquisa buscado

• Snippet de descrição

• Box de notícias

• Resultados de shopping

• Cards e painéis de conhecimento

• Local Teaser Pack

• Pesquisas relacionadas

Bom, agora que já apresentamos os principais tipos de exibição da SERP – e também os mais concorridos – aqui vão algumas dicas para garantir o melhor posicionamento da sua página e ganhar a posição-zero.

1. Esteja sempre nas primeiras posições da SERP – assim, as chances de garantir a posição-zero também aumentam;
2. Fique de olho nas páginas concorrentes – se você quer ganhar posições, vai precisar derrubar os primeiros colocados, então saiba o que eles estão fazendo para se garantir no pódio;
3. Traga a informação principal já no início do texto – e sua página terá grandes chances de garantir um snippet de descrição.

Backlinks

São links feitos de um site para outro. Para os mecanismos de busca, essa técnica é como uma indicação e se um site indica outro, significa que o conteúdo é relevante. Por isso, fala-se tanto na estratégia de aquisição de backlinks para SEO, pois o Google, por exemplo, usa a quantidade e a qualidade dos backlinks como um dos principais parâmetros para ranqueamento.

Existem dois tipos de backlinks, follow e nofollow. Aparentemente, não existe diferença entre eles. Ambos levam o usuário até a página de destino ao serem clicados. Porém, quando o atributo nofollow é inserido ao código do link, o robô do Google sabe que não deve considerá-lo para o ranqueamento da página linkada.

A grande sacada da estratégia de backlinks é criar parcerias com outros sites. Muitas marcas se preocupam apenas com a quantidade e acabam linkando para páginas que não condizem com o segmento do negócio ou não têm autoridade. Portanto, uma boa dica é escolher parceiros que tenham o mesmo público-alvo e persona que a sua marca.

Ao colocar uma estratégia de backlink em prática deve-se monitorar e avaliar todos os links que o seu site recebe. Para isso, existem muitas ferramentas, dentre elas:

• Ahrefs
• SEMrush
• SEOprofiler
• Check My Links
• Google Search Console

SEO Local

Por conta da pandemia do Coronavírus, a procura por negócios locais aumentou. Por diferentes motivos, como: apoiar as pequenas empresas, mais pessoas em casa procurando por locais próximos para evitar o uso de transporte. Com isso, o SEO Local se tornou uma ferramenta importante para apresentar essas empresas aos buscadores.

O Google Meu Negócio, uma ferramenta do Google, que mostra o endereço, as rotas, telefone, website, horário de funcionamento e outras informações, é um dos formatos mais usado pelos visitantes que procuram por soluções próximas a sua localização.

PARTE II – Desenvolvimento

Além do conteúdo do site, que vimos até agora, existem técnicas relacionadas ao desenvolvimento do site que devem ser aplicadas para melhorar o posicionamento na página de resultados dos mecanismos de busca.

Tenha um site responsivo

Já deu para perceber que os algoritmos do Google focam muito na experiência do usuário. Hoje, segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 58% da população acessa a internet apenas pelo celular.

Visto que mais da metade dos acessos são feitos por meio dos dispositivos móveis, ter um site responsivo e adequado à tela menor do smartphone é imprescindível para levar uma melhor experiência ao visitante e ganhar posicionamento nos mecanismos de busca.

Sem contar que, cada vez mais, cresce o número de pessoas conectadas pelo celular, estatística que tende a aumentar ainda mais, já que estima-se que até 2025, três quartos da população mundial utilizarão apenas o smartphone para acessar a internet.

Além disso, desde 2019, o Google analisa primeiro a versão mobile de um site, para depois olhar para a versão desktop. Quer conferir se a sua página é compatível para uso em smartphones? Faça o teste de compatibilidade com dispositivos móveis do Google com esta ferramenta que mostra a performance do seu site e ainda dá dicas do que pode ser melhorado.

Configure o Google Search Console

O Google Search Console, GSC, é uma ferramenta do Google que mostra o tráfego do seu site por meio das buscas. Por exemplo, a palavra-chave que levou o usuário até a sua página, além do país e o dispositivo pelo qual a página foi acessada.

Essa ferramenta do Google também aponta erros e possíveis melhorias, inclusive para aprimorar a usabilidade em dispositivos móveis. Por ele também é possível inspecionar se uma URL está ou não sendo rastreada nos motores de busca e, em caso negativo, solicitar o rastreamento.

Aproveite essa ferramenta pois, além de grátis, fornece muitos insights para que você entenda de forma mais precisa como o seu site está.

Crie e envie um Sitemap para o Google

O Sitemap nada mais é do que um mapa do seu site. Nele estão contidas todas as informações a respeito das páginas existentes em seu site, como as páginas de produtos e serviços, as páginas de categorias de seus produtos e serviços, página de contato, etc. Ele não é obrigatório, porém é extremamente importante para que as suas páginas sejam devidamente rastreadas pelo Google.

Criar e enviar um Sitemap ao mecanismo de busca é como dar um mapa da mina dizendo quais são e onde estão cada uma das páginas que o seu site contempla. Com o Sitemap também pode-se dar ênfase às páginas mais importantes ou esconder aquelas que você deseja que não sejam rastreadas.

Para os usuários do WordPress, é possível criar o Sitemap através do Yoast SEO e enviá-lo pelo Google Search Console, onde também pode-se consultar se o seu site já possui, ou não, um Sitemap válido.

Faça a integração ao Google Analytics

Outra ferramenta do Google bastante útil para monitorar os acessos do seu site é o Google Analytics ou GA. Ele analisa detalhadamente estatísticas de visitação das suas páginas, mostrando inclusive dados a respeito do público-alvo, como informações demográficas, interesses, comportamento e meio de acesso.

De forma geral é como se o Google Search Console fizesse um resumo sobre os acessos e o GA detalhasse cada visitante, desde seu perfil até duração da sessão e as páginas visitadas.

Vale lembrar que ambas as ferramentas do Google, tanto o Search Console quanto o Analytics, são totalmente gratuitas e a empresa oferece vários cursos que ensinam a gerenciar essas plataformas.

Otimize a velocidade do site

Todos as etapas acima serão em vão, se o carregamento da sua página for lento. Um site que demora para carregar cansa o usuário, que desiste e, consequentemente, sai do seu domínio. Isso aumenta a taxa de rejeição (taxa de usuários que acessam o site e saem sem interagir com a página) e derruba, drasticamente a posição da sua marca nos mecanismos de busca.

Por isso, ter um site que carregue em um piscar de olhos é – uma das – chaves de sucesso para garantir um bom ranqueamento. Acompanhe algumas etapas que podem te ajudar a ter um site com carregamento veloz:

Faça um diagnóstico do seu site

Antes de mais nada, você precisa saber o quão rápido – ou lento – o seu site está. Para isso, use uma ferramenta de diagnóstico como o GT Metrix ou o Page Speed. Elas fornecerão uma análise da velocidade do seu site e mostrarão o que precisa ser feito para deixá-lo mais rápido.

A velocidade com que seu site carrega para o usuário é extremamente importante e impacta diretamente na experiência que ele tem com sua marca no ambiente digital.

Contrate uma hospedagem rápida

Ao contratar um servidor para hospedagem, é importante entender quais são as necessidades do seu site. Por exemplo, se as suas páginas são pesadas com diversos vídeos e imagens, deve-se contratar uma hospedagem com servidor dedicado – que conta com uma máquina própria e 100% dos recursos do servidor alocados para a sua empresa.

Além disso, a configuração incorreta de um servidor também pode deixar o seu site lento. Este é mais um motivo para contar com uma empresa idônea ou um desenvolvedor qualificado que possa indicar as melhores e mais adequadas hospedagens do mercado para o seu projeto.

Utilize um CDN

Content Delivery Network ou, em português, Rede de Distribuição de Conteúdo, nada mais é do que uma rede de servidores, que armazena cópias do conteúdo de sites na memória para conectar o visitante ao servidor mais próximo e diminuir o tempo de carregamento de uma página.

É como um centro de distribuição que armazena produtos em pontos estratégicos para que a entrega dele seja mais rápida. Uma ferramenta gratuita e bastante usada como CDN é o Cloudfare, que pode ser facilmente integrado ao seu site.

Configure um sistema de cache

Essa é uma ferramenta que irá diminuir o tempo de carregamento do seu site, já que ao instalar um plugin de cache, ao invés de arquivos PHP, serão gerados arquivos HTML estáticos.

Com isso, o número de solicitações entre usuário e servidor diminuem e, como resultado, o tempo de carregamento das páginas também cai. Se você usa WordPress, pode instalar plugins como W3 Total Cache e WP Rocket.

Otimize Imagens

Imagens pesadas e mal dimensionadas podem interferir – e muito – no desempenho do seu site. Por isso, atenção a algumas dicas na hora de salvar um arquivo e fazer o upload no seu site:

• Crie e faça o upload da imagem no tamanho correto para que não seja necessário redimensioná-la;
• Utilize, no Photoshop, a opção “Salvar para Web”. Você consegue imagens mais leves com essa opção.
• Compacte suas imagens no TinyPNG antes de subi-las ao site. Neste site você pode comprimir suas imagens de foma considerável sem perder qualidade.
• Utilize imagens em formatos mais leves. Os formatos JPG e PNG são bons formatos e podem ser leves (dependendo da imagem, claro), mas WebP é mais leve ainda.

Se você utiliza o WordPress, há plugins que fazem a conversão de suas imagens de forma automática e entregam WebP para os navegadores que aceitam esse tipo de formato e JPG ou PNG para os navegadores que não aceitam. Tudo de forma automática.

Em resumo, a boa prática com imagens consiste em criar a imagem já no tamanho correto em que será utilizada no site. Após criadas, utilize a opção Salvar para Web no Photoshop. Essa opção deixará sua imagem mais leve. Feito esse procedimento, passe sua imagem pelo TinyPNG para que sejam compactadas sem perder a qualidade.

Pronto, sua imagem já estará bem leve e com bastante qualidade. Após fazer o upload de suas imagens para o site, agora sim é hora de utilizar o plugin para otimização de imagens e, opcionalmente, transformá-las em WebP. Dá trabalho, mas o resultado é expressivo.

Invista em segurança

A segurança do site – ou a falta dela – é um dos fatores que pode diminuir a relevância do seu site nos mecanismos de busca. Esta preocupação tende a crescer ainda mais, já que com o aumento de pessoas conectadas e, infelizmente, o crescimento das fraudes na internet, o usuário pode optar por acessar somente páginas que oferecem um ambiente seguro.

Você provavelmente já notou um cadeado ao lado do endereço do site. Pois bem, esse pequeno cadeado está ali para mostrar ao usuário que o site possui um certificado de segurança. Quando um site não tem um certificado de segurança esse cadeado não aparece e em alguns navegadores até aparece uma mensagem dizendo “Site não seguro”.

Você não gostaria que seu cliente visse essa mensagem no site de sua empresa, certo? Ainda mais se for uma loja virtual. Que cliente ficará confortável em inserir dados de cartão de crédito em um ambiente que não é seguro?

Por isso, é fundamental adquirir um certificado de segurança SSL ao contratar a hospedagem e redirecionar o tráfego do domínio HTTP para o HTTPS. Além disso, existem plugins especializados em segurança, ainda mais se o seu site tiver páginas onde é necessário inserir dados pessoais e método de pagamento, como é o caso dos e-commerces.

Ative a visibilidade nos mecanismos de busca

Para os sites em WordPress, é fundamental ativar a visibilidade nos mecanismos de busca, pois existe uma opção interna na ferramenta que o oculta suas páginas dos motores de pesquisa. Ou seja, mesmo que você otimize todo o seu texto e desenvolva o site de acordo com as técnicas de SEO, sua página não será ranqueada. É possível conferir se essa opção está ativada ou desativada no painel de controle do WordPress.

Instale um Plugin de SEO

O plugin mais usado e famoso para SEO é o Yoast SEO, que está disponível para os sites da plataforma WordPress. Além de ajudar a otimizar todo o conteúdo, mostrando o que está bom e o que deve ser melhorado, ele também é atualizado constantemente de acordo com as mudanças no algoritmo do Google.

O plugin oferece recursos para otimização do conteúdo de cada página de seu site em formato de texto, com uma interface simples e intuitiva que mostra carinhas felizes ou tristes em vermelho, laranja ou verde, indicando se a página está ótima, boa ou ruim para ranqueamento.

Além disso, o Yoast também oferece funcionalidades como gerar um Sitemap (que falamos mais acima) e adicionar um Schema Markup à sua página. Ou seja, é o plugin que não pode faltar na sua estratégia de SEO!

Inclua um Schema Markup

Schema Markup, ou Esquema de Marcação em português, é um código adicional que auxilia os motores de pesquisa a fornecer dados para seus usuários. Com isso, as listagens dos mecanismos de busca se tornam mais atraentes e, como resultado, há o crescimento do tráfego da sua página.

Alguns temas do WordPress já têm um Schema Markup instalado, mas para os que não tiverem, existem plugins que resolvem essa carência, como é o caso do Schema.

Faça uma auditoria de SEO

Plataformas como o Google Search Console, Neil Patel e SemRush oferecem auditorias de SEO com ferramentas que fazem diversas verificações em seu site, tanto no texto quanto no desenvolvimento das páginas e indica o que está bom e o que deve ser melhorado de acordo com as técnicas de SEO.

Todas estas plataformas são bastante intuitivas, fáceis de usar e algumas, totalmente gratuitas, como é o caso do Google Search Console. As demais têm algumas funcionalidades free e outras pagas.

A melhor parte do SEO é saber que, apesar do algoritmo estar em constante evolução, existem muitas ferramentas que dão suporte para melhorar o seu site. O importante é se atualizar constantemente e acompanhar as tendências e mudanças do algoritmo do Google, principal motor de busca até hoje.

Finalmente

Depois dessa super maratona de dicas é hora de botar as mãos na massa e alavancar o SEO de seu site.

Se gostou do conteúdo, compartilhe com quem possa interessar. Quanto mais conhecimento tivermos, melhor fica a internet.

Caso tenha alguma dúvida, fale com a gente. Será um prazer conversarmos.